Como seremos lembrados?

Algumas pessoas não entenderão sobre o que vou falar.
Os mais velhos poderão pensar: – Ixi, não viu nada da vida ainda, você é jovem.
Os mais novos: – Ixi, é uma tiazinha… Tem 32 anos? Já está quase morrendo.
Os cabelos brancos já começam aparecer, alguns a cair, rugas nascendo, muitas coisas vão mudando no corpo e com isso vemos que a vida passou muito rápido e já podemos até mesmo identificar que não deu tempo de fazer algo que havíamos planejado.
Vamos vendo que o nosso corpo de fato não é imortal. Vamos vendo que a data de validade tem sim um fim.
Lembro que quando estava na escola e minha professora falou que tinha 35 anos, pensei: Nossa, que velha. Pois é…
Hoje estou aqui e penso: quantos anos mais tenho de vida? Mas, não estou pensando de uma maneira deprimente. Estou sendo prática e realista. Quanto tempo tenho?
Algo que a vida nos intriga ainda mais: Não existe uma data exata. Posso viver mais 50 anos ou mais 50 minutos apenas.
E isso se torna positivo, quando pensamos: Estou fazendo aquilo que gostaria? Me tornei a pessoa que queria? Se não, o que falta? Ou, o que estou fazendo para tal? E no dia a dia: Como trato as pessoas? Como elas se lembrariam de mim? Elas se lembrariam de mim?
O fato de sabermos que não somos imortais, pode nos ajudar a refletir o que estamos fazendo da vida.
E você, independente da idade, está fazendo sua vida valer a pena? Ou ainda acha que sempre terá amanhã para fazer algo que sempre sonhou?